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A participação de Portugal na Eurovisão 2026 foi oficialmente assegurada, informação confirmada depois de a União Europeia de Radiodifusão ter aprovado novas directrizes destinadas a reforçar a confiança e a clareza do processo de votação. A RTP informou que tomou a decisão após a Assembleia Geral validar o pacote de mudanças.
Segundo o comunicado divulgado na quinta-feira, o canal público alinhou com a maioria dos países-membros e apoiou a revisão das regras. A nota indicava que “a RTP, tal como a larga maioria dos membros, votou a favor das alterações destinadas a garantir maior credibilidade nos resultados da próxima edição do Festival Eurovisão da Canção”. Com isto, a escolha de Viena como cidade anfitriã foi também ratificada.
Contudo, a discussão ganhou intensidade devido à decisão da UER de manter Israel a concurso. A proposta para levar o tema a votação interna foi rejeitada, apesar do pedido de várias delegações. Esta resolução abriu brechas no seio da organização e levou à saída imediata de quatro países: Países Baixos, Irlanda, Eslovénia e Espanha. Madrid, que integra o grupo dos “cinco grandes”, recordou o aviso lançado em setembro, quando afirmou que abandonaria o festival caso a organização ignorasse “o massacre em Gaza”.
Em Portugal, estruturas sindicais ligadas à RTP revelaram desagrado com a continuação do país numa edição que contará igualmente com Israel. As posições foram tornadas públicas pela Lusa e apresentadas na sexta-feira, durante o plenário que antecedeu a greve geral marcada para 11 de dezembro.
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