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Christian Brueckner, o nome que assombra a memória do desaparecimento de Madeleine McCann, continua atrás das grades. Não pelos crimes mais graves que lhe são imputados, mas por um detalhe quase irónico: não tem dinheiro para pagar as multas de trânsito que acumulou na Alemanha.
A cumprir pena até setembro de 2025 por violação, o alemão tinha margem legal para pedir a antecipação da sua libertação. Contudo, o sistema judicial não perdoa dívidas ao Estado — e as coimas por infrações rodoviárias não liquidadas bloquearam o processo.
A situação adquire contornos insólitos: um homem acusado de crimes hediondos, incluindo violação de menores e suspeito de envolvimento no desaparecimento de uma das crianças mais mediaticamente procuradas da história recente, continua detido… por causa de multas.
Ainda que a investigação que o liga ao desaparecimento de Maddie em 2007 esteja em curso e envolta em provas circunstanciais, é por um entrave burocrático que o destino de Brueckner permanece, por enquanto, selado.
É mais um episódio surreal num caso onde o suspense, a indignação pública e a burocracia legal se entrelaçam de forma quase absurda — e onde a verdade, aparentemente, continua adiada.
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