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O percurso de Miguel Vicente como comentador do Big Brother 2023 não foi nada fácil. Durante uma conversa no Secret Story – Desafio Final, o algarvio revelou os bastidores da experiência e os desafios que enfrentou, tanto a nível logístico como emocional.
“Participava como comentador duas ou três vezes por semana, e sempre tive o Zaza como favorito. Apoiei-o até ao fim, defendendo-o quando sentia que estavam a ser injustos com ele. Mas quando entrámos na casa, claro que houve alguns confrontos – ambos temos personalidades fortes e isso era inevitável”, partilhou Miguel.
Apesar de apreciar a experiência, o esforço exigido era desgastante. “Tinha de sair do Algarve às cinco da tarde para estar em Lisboa às 11 da noite. Comentava à meia-noite e voltava para casa no autocarro das três da manhã, chegando ao Algarve às seis. O dia seguinte estava praticamente perdido para mim.”
Quanto ao salário, Miguel Vicente confessou: “Não me posso queixar, mas era o comentador que recebia menos. Como era novo nisto, já estava à espera”. Mesmo depois de um aumento, percebeu que o desgaste físico e emocional não compensava e decidiu não continuar.
No entanto, guarda boas memórias, como um elogio especial de Manuel Luís Goucha: “Antes da minha primeira entrevista, ele confidenciou-me: ‘Quando entraste no Big Brother, disse logo à minha equipa que ias ganhar. Eras o meu preferido’”.
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