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Joacine Katar Moreira ficou indignada com o programa “A Nossa Tarde”, apresentado por Tânia Ribas de Oliveira nas tardes da RTP1. Na quinta-feira, dia 25 de maio, celebrou-se o Dia Mundial de África e o chef Fábio Bernardino preparou dois pratos típicos da culinária angolana e guineense, respetivamente.
No entanto, Joacine Katar Moreira não ficou satisfeita com a escolha do chef e escreveu no Twitter: “Agora em direto na RTP1, o cozinheiro/chef vai fazer uma moamba e um caldo de mancara celebrando o dia da África. Num país onde obviamente não se poderia hoje dar espaço a uma pessoa negra de Angola e da Guiné, por exemplo. Há uma forma portuguesa de se estar no mundo: a desfaçatez. É o país onde o Observatório do Racismo e da Xenofobia tem à frente três pessoas brancas. Proposta inscrita no orçamento do estado, defendida e negociada por uma deputada negra no parlamento (eu). É o país onde nos manuais escolares África e os africanos e os indígenas são considerados ‘atrasados’. Assim, dessa forma, sem que ninguém considere pelo menos estranha esta referência a povos inteiros”.
As críticas de Joacine Katar Moreira foram direcionadas para a escolha do chef, mas também para a sociedade portuguesa em geral, que segundo a ex-deputada não valoriza a cultura e a história dos países africanos. Esta é uma crítica importante e que deve ser levada em conta, uma vez que Portugal tem uma longa história de colonização em países africanos, o que levou a graves crimes e injustiças.
É importante celebrar o Dia Mundial de África e valorizar a cultura dos países africanos. Isso envolve não apenas a culinária, mas tudo o que diz respeito à história, tradições e costumes desses países. É necessário que todos nós, independentemente da nossa origem, valorizemos e respeitemos a história e a cultura dos países africanos, e que lutemos contra qualquer forma de discriminação e racismo.
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