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Tiago Grila, de 33 anos, está no centro de uma grande polémica que abalou Portugal nos últimos dias. O influencer e ex-forcado admitiu publicamente, de forma descontraída num podcast, ter atropelado um homem na Amadora e fugido do local. O caso, que já era grave por si só, tomou proporções ainda maiores quando a alegada vítima se apresentou nos telejornais para relatar o episódio, enquanto Tiago era chamado para prestar declarações na PSP.
Confrontado com a atenção mediática e as repercussões legais, Grila decidiu tomar uma atitude drástica: abandonou o país e refugiou-se na Angola, alegando que estaria a ser alvo de ameaças.
Mas a confissão sobre o acidente não foi a única revelação que fez. Num momento de desabafo, o influencer partilhou aspetos perturbadores da sua vida, admitindo que teve um passado repleto de vícios e comportamentos autodestrutivos. “Perdi muitos milhares de euros na roleta”, afirmou, explicando que chegou a passar incontáveis horas dentro de casinos, completamente absorvido pelo jogo.
A situação tornou-se tão preocupante que a sua própria mãe, ao perceber o nível da dependência, obrigou-o a registar-se para uma autoexclusão dos espaços de jogo. Contudo, este não foi o único demónio que Tiago enfrentou.
O jovem admitiu também que teve um período em que se deixou levar pelo consumo de drogas pesadas, num ciclo de excessos que parecia não ter fim. “Houve um dia em que gastei cinco mil euros em droga”, revelou, admitindo que chegou a ficar internado numa clínica de reabilitação. Ainda assim, após a saída, acabou por voltar a consumir.
Durante a entrevista, também fez questão de recordar um dos períodos mais sombrios da sua vida, quando trabalhava no espaço Carruagem Real, em Caxias. Foi nesta altura que o abuso de substâncias se tornou ainda mais intenso, culminando no descontrolo que o levou ao vício. Agora, enquanto lida com as consequências da sua confissão sobre o atropelamento e o seu passado conturbado, Grila enfrenta uma forte onda de críticas e um futuro cada vez mais incerto.
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