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Hospital de Faro desmente Chega: “Não houve intrusão nem segurança à porta do quarto de André Ventura”

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A alegação de André Ventura sobre supostos incidentes de segurança durante o seu internamento no Hospital de Faro foi esta quinta-feira fortemente desmentida pela Unidade Local de Saúde (ULS) do Algarve. De acordo com Ventura e Pedro Pinto, líder parlamentar do Chega, elementos da comunidade cigana teriam tentado invadir o hospital, o que obrigou à colocação de um segurança à porta do quarto. No entanto, tanto o hospital como a PSP vieram refutar esta versão.

Em resposta ao jornal Observador, a ULS afirmou que não houve qualquer registo de incidentes de segurança “antes, durante ou depois do atendimento hospitalar do deputado André Ventura”, desmentindo também a existência de um segurança destacado para a porta do quarto. O hospital esclareceu que Ventura foi colocado na Unidade de Cuidados Intensivos (UCI) apenas por razões clínicas e para salvaguardar a sua privacidade, e não por questões de segurança.

A PSP reforçou esta posição, afirmando que não registou qualquer tentativa de intrusão. Explicaram ainda que o policiamento reforçado nas imediações do hospital foi apenas uma medida preventiva comum em eventos da campanha do Chega. Sobre a alegada presença de um agente à porta do quarto de Ventura, a Direção Nacional da PSP foi taxativa: “Não temos conhecimento de qualquer tentativa de intrusão”.

Adicionalmente, Pedro Pinto havia afirmado que André Ventura foi transferido para Faro devido à falta de urgências noturnas em Tavira. Contudo, a ULS esclareceu que Tavira não possui um Serviço de Urgência Básica (SUB) e que o mais próximo se encontra em Vila Real de Santo António. Esta informação contraria diretamente a narrativa apresentada pelo Chega.

Num momento crucial da campanha eleitoral, estas contradições entre o que foi dito pelos representantes do partido e o que foi confirmado pelas autoridades levantam questões sobre a credibilidade dos relatos. O Hospital de Faro reforçou que André Ventura recebeu o mesmo tratamento que qualquer outro paciente, tendo sido respeitados os protocolos de privacidade, sem medidas excecionais de segurança.

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