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Foram quase 30 anos sempre ligada ao pequeno ecrã, e quase sempre na TVI. Fátima Lopes tornou-se um nome incontornável da televisão em Portugal — mas a pressão, os horários impossíveis e o desgaste acabaram por deixar marcas.
Aos 50 anos, tudo mudou. O afastamento da estação de Queluz, inesperado para muitos, obrigou-a a repensar tudo. Passou da azáfama dos diretos e da corrida às audiências para um novo tempo de pausa e reflexão.
Já na SIC, sentada frente a frente com Andreia Rodrigues no Estamos em Casa, foi transparente: “Trabalhei demais. Passei o limite do que é saudável. Só percebi quando já era tarde.”
Decidida a pôr a sua saúde mental em primeiro lugar, Fátima procurou ajuda. Começou terapia, abraçou o desenvolvimento pessoal e deixou para trás a ideia de que precisa de dizer “sim” a tudo. “Aprendi a proteger-me. Dizer ‘não’ também é cuidar de mim.”
Hoje vive com outra perspectiva. Já não aceita qualquer projeto, não se deixa engolir pela máquina. Quer desafios que a preencham, sem sacrificarem a sua tranquilidade. “A minha paz está acima de qualquer contrato”, disse.
O afastamento da TVI foi duro — mas revelou-se o clique que precisava. Fátima Lopes segue agora com outro ritmo. E tornou-se um exemplo de que parar, às vezes, é o que nos salva.
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