Big Brother Verão

Fábio Paim recorda “queda” como futebolista na ‘Curva da Vida’

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No domingo à noite, 3 de agosto, durante a gala do Big Brother Verão, Fábio Paim partilhou a sua trajetória marcada por promessas, queda e superação.

Fábio recordou uma infância onde nunca lhe faltou nada e a sua paixão precoce pelo futebol: “Comecei a jogar aos 3 ou 4 anos com meias que a minha mãe enrolava para fazer bola. Aos 6 anos, a minha mãe conseguiu uma casa em Alcoitão, onde pudemos finalmente viver com dignidade”.

Sem a presença do pai biológico, foi o tio que o criou: “Foi como um pai para mim. A minha mãe e o meu tio deram-me todo o amor e apoio. Falar do meu pai é complicado, traz memórias difíceis”.

No bairro onde cresceu, participou no seu primeiro torneio, que marcou a sua vida. O olheiro Aurélio Pereira viu-lhe talento e levou-o para o Sporting com apenas 7 anos. Rapidamente destacou-se como promessa, recebendo propostas que pareciam sonhos.

Com cerca de 10 anos, assinou o primeiro contrato, recebendo um bom valor, e chegou a ser convidado para a seleção francesa, mas a mãe recusou o convite, fiel ao Sporting.

Aos 15, assinou um contrato profissional que revolucionou a vida da sua família. Mas as dificuldades surgiram logo a seguir: “Começaram a aparecer familiares e pessoas a pedir dinheiro. Eu, com um ego imenso e sem saber lidar com dinheiro, caí em erros”.

Aos 16, treinou com a seleção principal no Euro 2004, e sentiu-se um craque, mas não o era. Comprou um carro e tomou conta do dinheiro, sem ninguém a controlar. “O Sporting deixou-me sozinho e foi o início da minha queda”.

Foi emprestado a equipas menores, entrou no mundo da noite, drogas e festas. Apesar de ser representado por Jorge Mendes e ter a oportunidade de ir para o Chelsea, não se apresentou ao clube, colocando fim à sua ascensão.

Gastou o dinheiro com vícios e ajudas, até ficar sem nada. Pediu desculpa à mãe pela sua queda. Para manter os vícios, começou a vender droga e acabou preso aos 32 anos, o que foi um choque para a sua família.

Após um ano preso, reinventou-se dando palestras para jovens, contando a sua história para evitar que outros cometam os mesmos erros. “Recordar é doloroso, mas é essencial para me manter no caminho certo”.

Veja aqui a ‘Curva da Vida’ de Fábio Paim.

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