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José Cid, o icónico músico de 81 anos, abriu o livro sobre a sua relação com a eterna diva do fado, Amália Rodrigues, e o que revelou é surpreendente. Segundo José Cid, Amália não era exatamente uma grande admiradora do seu trabalho. Pelo contrário, alega que a lendária fadista sentia inveja do seu sucesso e popularidade.
Tudo começou quando José Cid era um jovem fadista na sua terra natal, a Chamusca, no Ribatejo. Ele lembra que, aos dez anos de idade, já se dedicava ao fado. Mais tarde, quando Amália Rodrigues visitou a sua cidade, ele teve a oportunidade de fazer a abertura do concerto e cantar antes dela. Também teve a honra de atuar nos últimos concertos da carreira de Amália nos Estados Unidos.
No entanto, a estrela de “10,000 Anos Depois Entre Vénus e Marte” afirma que Amália não era exatamente calorosa em relação a ele. Ele acredita que a lenda do fado sentia inveja das suas vendas de discos, especialmente na Valentim de Carvalho, e que não lidava bem com o sucesso dos outros. Além disso, José Cid lembra que Amália também não aceitou bem o sucesso de Dulce Pontes.
José Cid partilhou uma história intrigante sobre a fadista de Lisboa. Ele lembrou que Amália gravou um programa para a televisão francesa na sua casa. Durante essa ocasião, Amália fez amizade com a mãe de José Cid, criando uma cumplicidade contra o próprio cantor. A mãe de José Cid não apoiava a sua carreira musical e preferia que ele se tornasse engenheiro ou médico. A despedida de Amália deixou uma marca profunda. Ela disse: “Imagina onde eu teria chegado se tivesse uma mãe como a tua.” A resposta de José Cid foi recheada de humor: “Amália atingiu o mais alto nível possível. É a maior cantora do mundo da sua geração. Mas se ela tivesse uma mãe como a minha e tivesse dito aos 17 anos que queria ir para Lisboa cantar em casas de fado, teria apanhado uma tareia e seria trancada num quarto com correntes (risos).”
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