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Neste dia 15 de Novembro, quarta-feira, Patrícia Cipriano foi uma das convidadas de Júlia Pinheiro no programa da SIC. Ao longo da conversa, a advogada falou sobre a sua carreira profissional e até mesmo da sua vida pessoal.
A certa altura, Patrícia Cipriano recordou o falecimento do seu marido, em 2016, devido a um cancro no pulmão.
A mesma começa por dizer: “Começou a tossir nas férias em agosto. Uma tosse seca, que não passa. A culpa foi do tabaco, mas creio eu que também havia ali uma componente genética porque a mãe também faleceu da mesma patologia e nunca fumou”.
A advogada recordou que o marido “não conseguia que aquela tosse passasse de maneira nenhuma, tomava xaropes, tomava pastilhas”, sendo que o médico realizou um TAC, após uma radiografia pois “havia ali uma massa que não era normal”. Foi nesse exato momento que surgiu o diagnóstico de cancro no pulmão: “Foi horrível, estagio 4. Não havia nada a fazer. Nem deu tempo para entender”.
Nessa altura, resolveram não contar aos filhos sobre o diagnóstico: “Como é que eu ia explicar aos meus filhos que eu dormia todos os dias com medo de encontrar um morto ao meu lado? Como é que eu explicava aos meus filhos ‘amanhã o papá pode não estar aqui’?”.
Os mesmos só contaram aos filhos que ”o pai tinha uma doença grave, não lhe dissemos que iria ter meses”.
Três meses depois de descobrirem o cancro, o marido de Patrícia Cipriano veio a falecer e a mesma contou a notícia aos filhos: “Cheguei à casa do meu irmão, abracei-os e disse ‘olha filhos o papá estava internado, estava muito doente, a sofrer muito e o foi para o céu filhos, é uma estrelinha. Um dia vão reencontrá-lo e por isso têm que compreender que a vida dele aqui terminou’. Eles choraram, choraram, agarraram-se a mim”.
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