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Fátima Lopes reagiu finalmente à polémica reportagem de Ana Leal sobre práticas desenvolvidas para uma psicóloga e um padre para ‘curar’ homossexuais.
“Qualquer pessoa minimamente informada sabe que isto não faz qualquer sentido. Mesmo que fiquemos apenas pelo campo científico, esta ideia absurda cai por terra. Em alguns fóruns médicos refere-se cada vez mais que na orientação homossexual, há uma componente biológica. E, mesmo que não houvesse, para mim nada alteraria o meu respeito pela orientação sexual de cada um, seja ela qual for”, começou por escrever.
“As pessoas não são de primeira ou segunda qualidade, ou valor, de acordo com as suas orientações sexuais. As pessoas são simplesmente pessoas. As pessoas não podem ser vistas como saudáveis mentalmente e emocionalmente, se forem heterossexuais e desequilibradas, se forem homossexuais. Dizer que uma pessoa que sente atração por alguém do mesmo sexo, afastada da ‘tentação’, acaba por perder essa vontade, é uma coisa inqualificável”.
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