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O realizador português Ico Costa foi esta semana acusado publicamente de violência doméstica. A denúncia foi feita através de uma carta aberta publicada nas redes sociais por uma mulher que afirma ter sido sua companheira durante quatro anos. No texto, descreve comportamentos abusivos e repetidos episódios de agressão física, verbal e psicológica, além de manipulação e intimidação.
Segundo a autora da carta, não terá sido a única vítima: diz conhecer pelo menos outras seis mulheres que viveram situações semelhantes com o cineasta ao longo dos últimos dez anos.
Tentou apresentar queixa às autoridades, mas sem sucesso. “A própria polícia só me levantou dificuldades, argumentando que não o ia conseguir levar avante por já não apresentar sinais visíveis de agressão física”, escreveu.
Face à gravidade da denúncia, o IndieLisboa anunciou a exclusão de “Balane 3”, de Ico Costa, da competição oficial. Também outro projeto em que o realizador estava envolvido foi retirado da programação. Em comunicado, o festival sublinhou o seu compromisso com a responsabilidade social e condenou o “contexto revitimizante” muitas vezes associado à violência de género.
Ico Costa nega as acusações. “É uma denúncia falsa, feita por parte de uma pessoa que nunca conheci. Essa pessoa não existe”, afirmou à agência Lusa. Sobre a decisão do festival, desvalorizou: “É só mais um festival. ‘Balane 3’ já estreou noutros.”
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