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A bebé de quatro meses que tinha desaparecido na manhã de quarta-feira, 3 de dezembro, do Hospital de Gaia foi deixada, já durante a noite de quinta-feira, 4 de dezembro, no posto da GNR dos Carvalhos. A criança encontra-se agora entregue aos cuidados de uma instituição.
A mãe retirou a bebé do internamento em Pediatria, desrespeitando uma decisão judicial e conseguindo contornar os sistemas de segurança do hospital. O caso está inserido num processo acompanhado pela Comissão de Proteção de Crianças e Jovens, que previa que a menor fosse colocada numa família de acolhimento. A progenitora, que vive num acampamento e tem outra filha, não dispõe das condições necessárias para garantir o bem-estar das crianças.
Numa resposta enviada à RTP, o Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social esclareceu que o processo teve início na CPCJ de Vila Nova de Gaia Sul e foi depois remetido para o Tribunal Judicial do Porto – Juízo de Família e Menores de Gaia. De acordo com o comunicado, o tribunal aplicou uma medida de promoção e proteção que determinou o acolhimento familiar. Foi ainda explicado que os pais da bebé são acompanhados pelo SAAS de Vila Nova de Gaia ao abrigo do Rendimento Social de Inserção, beneficiando de vários apoios.
A bebé já tinha alta médica e encontrava-se bem, sem indícios de maus-tratos. Durante o internamento, foi acompanhada pela mãe e pela avó. Perante o sucedido, a Unidade Local de Saúde de Gaia/Espinho abriu um inquérito interno para perceber como a mãe conseguiu iludir as medidas de vigilância, nomeadamente o sistema de pulseira eletrónica que foi encontrado intacto na casa de banho do quarto onde a bebé estava hospitalizada.
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