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Durante anos, o nome do IRA foi manchado por uma reportagem que os descrevia como uma ameaça à sociedade. Em 2018, a TVI deu palco a acusações graves: chamaram-lhes “organização criminosa”, “terrorista”, e até lhes atribuíram laços com movimentos de extrema-direita. Mas agora, sete anos depois, a verdade teve o seu dia em tribunal.
A sentença saiu a 2 de maio de 2025: a TVI e os jornalistas Ana Leal e André Ramos violaram normas deontológicas do jornalismo. O tribunal reconheceu a manipulação de imagens e a descontextualização de conteúdos, condenando a estação ao pagamento de 12 mil euros por danos causados à associação e ao seu presidente.
O caso não só expôs fragilidades graves no jornalismo dito “de investigação”, como levantou sérias questões sobre o poder da televisão em criar narrativas — e as consequências que isso pode ter na vida real. O IRA vê agora a decisão como uma vitória moral e legal contra o que chama de “jornalismo encomendado”.
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