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Texto de Bruno Nogueira sobre a despenalização da eutanásia torna-se viral .. saiba o porquê

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Dia 20 de Fevereiro ficou marcado por a Assembleia da República Portuguesa ter aprovado os projetos de leit sobre a despenalização da eutanásia.

A notícia agradou a muitos mas houve quem não apoiasse a decisão como foi o caso de Bruno Nogueira que teceu considerações sobre o que considera ter sido a vitória da “liberdade de escolha”.

Através das suas redes sociais o humorista publicou um texto sobre o tema que rapidamente se tornou viral.

Veja o que partilhou e o porquê de se ter tornado viral tão rapidamente:

ps. publicação já não se encontra disponível mas em baixo transcrevemos o que o mesmo tinha partilhado

Texto de Bruno Nogueira sobre a despenalização da eutanásia torna-se viral .. saiba o porquê

“A lei que foi hoje aprovada na assembleia sobre a despenalização da eutanásia é um grito importante da liberdade individual de cada ser humano. Ainda falta muito caminho, mas a noite fez-se mais clara. Os que são a favor hão-de poder, finalmente, tomar essa decisão, que só diz respeito a quem a toma, e os que são contra podem tomar a decisão de optar por um fim diferente para a vida, se assim o entenderem”, começou por considerar Bruno Nogueira.

“É uma lei bonita em que ninguém sai a perder, e é isso que custa a entender nos adeptos fervorosos do não: a incapacidade de perceberem que o melhor para eles não serve toda a gente. Que a vitória do sim não os obriga a escolherem a eutanásia como solução final. Que a ideia de corpo decomposto e em dor física ou psicológica até um final divino é uma ideia que pode servir uns e revoltar outros. Que sofram os que querem esse caminho (não há julgamentos morais), e que partam com hora marcada os que querem dar por findo o capítulo”, continuou.

“Cuidar da vida é também deixá-la quando ela nos trai. Negar a morte a alguém não pode ser assunto de quem vive com o corpo todo. Hoje ganhou a liberdade de escolha, para o sim e para o não.
Será que uma vida só termina quando o coração se demite das suas funções? Um dia também eu terei essa pergunta por perto. E felizmente, se tudo correr bem, poderei ser eu a escolher a minha resposta”, concluiu.

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