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Teresa Guilherme não precisa de apresentações. Com décadas de televisão em cima, é difícil pensar em reality shows sem lembrar a sua voz e presença marcante. Mas nem tudo são rosas no mundo dos formatos que ajudou a popularizar. Em conversa com o ‘Siopa Convida’, da CM Rádio, a apresentadora não escondeu a sua preocupação com o rumo das coisas.
“Fazia-se um reality por ano e era o suficiente. As pessoas ficavam à espera do próximo. Agora é tudo em cima do joelho”, disse, criticando a frequência exagerada das edições. Para ela, isto acaba por cansar o público. “É como dar comida a quem nem tem fome”, resumiu.
Outro ponto que lhe salta à vista? A má escolha de concorrentes. Teresa é clara: “Isto não é só meter gente dentro de uma casa e ver o que dá. Tem que se escolher bem, senão aquilo não anda.” Para a apresentadora, a pressa em produzir dá mau resultado, e a falta de personalidade dos participantes compromete o interesse.
Mesmo reconhecendo que o modelo atual pode ser eficaz em termos de números para a TVI, Teresa defende que é preciso pensar a longo prazo. Se o formato perder o impacto, nem as audiências o salvam. A solução, diz ela, está em respeitar o tempo do público e garantir conteúdo que valha a pena ver.
No fundo, o que Teresa nos deixa é um alerta: televisão feita à pressa pode render no imediato, mas não constrói legado. E se há alguém que sabe disso, é ela.
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