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Um forte sismo de magnitude 7,7 na escala de Richter abalou a região do Sudeste Asiático, afetando gravemente Myanmar e a Tailândia na sexta-feira passada. O epicentro foi localizado a cerca de 50 quilómetros a leste de Monywa, em Myanmar, onde a destruição foi particularmente intensa. A capital tailandesa, Banguecoque, também sofreu com os tremores, levando a população a fugir em pânico para as ruas.
O número de vítimas em Myanmar já ultrapassa os 1.000, com centenas de edifícios a desmoronarem, deixando milhares de pessoas desalojadas. A tragédia foi agravada por um segundo tremor de magnitude 6,4, que ocorreu apenas 12 minutos depois do primeiro, danificando ainda mais as infraestruturas. As operações de resgate têm sido dificultadas pela destruição das estradas e pontes, o que complica a chegada das equipas de socorro.
A comunidade internacional tem respondido ao pedido de auxílio do governo de Myanmar, com a União Europeia a anunciar um pacote de ajuda no valor de 2,5 milhões de euros. Equipas de resgate de países como Rússia, Índia e Singapura também estão a caminho, levando consigo bens essenciais como alimentos, medicamentos e água potável.
A situação é ainda mais complexa devido à instabilidade política em Myanmar, que enfrenta uma guerra civil desde 2021. A junta militar, que governa o país, aceitou a ajuda internacional, apesar das tensões internas, na tentativa de mitigar a crise humanitária.
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