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O caso de Ruben Semedo voltou a ganhar destaque, desta vez com o depoimento do jogador em Tribunal, que contrastou com as acusações feitas pela sua namorada. Tânia Laranjo, em direto na CMTV, trouxe à tona as declarações da mulher do futebolista, que alegou ter sido agredida e sequestrada após ter apanhado Semedo a jantar com outra mulher.
Contudo, a versão apresentada por Semedo no tribunal é bastante diferente. O jogador afirmou que nunca sequestrou a sua companheira, e que a única ação que tomou foi pedir ao seu primo para acompanhá-la até à casa deles, uma vez que ela estava visivelmente alterada. Segundo a defesa, o primo apenas ficou à espera que a mulher fizesse as malas, sem qualquer tipo de imposição.
Semedo ainda refutou a alegação de violência doméstica, argumentando que as agressões foram mútuas, ou seja, tanto ele quanto a namorada se envolveram em confrontos físicos. Ele também afirmou que a mulher teria sido internada várias vezes devido a automutilação e que as marcas visíveis em seu corpo teriam sido exageradas.
Este caso traz à tona questões sobre violência doméstica, mas também sobre os limites entre a intimidade do casal e o espaço público. As contradições entre as versões de ambos os envolvidos reforçam a complexidade do caso, que ainda precisa ser analisado mais a fundo.
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