| Gostou do Artigo ? |
A notícia que muitos temiam chegou com o peso de um silêncio sagrado: o Papa Francisco morreu, confirmou o Vaticano. Um dia antes, numa imagem que já parecia um adeus, abençoou a multidão na Praça de São Pedro no domingo de Páscoa — frágil no corpo, firme na fé.
Francisco, o Papa que nasceu Jorge Mario Bergoglio, em Buenos Aires, foi muito mais do que um pontífice: foi um símbolo de humanidade, justiça e humildade. O seu percurso, improvável e tocante, levou-o do bairro de Flores até ao coração da Igreja Católica. Um homem de fé, mas também de amor e memórias humanas.
Com apenas 12 anos, apaixonou-se por Amalia, a vizinha da porta ao lado. Escreveu-lhe cartas e pediu-a em casamento com a inocência da idade. “Se não me casar contigo, vou ser padre”, disse-lhe.
Foi um amor interrompido pela rigidez de uma época. “O meu pai bateu-me por ter recebido uma carta dele. Os meus pais afastaram-me”, contou Amalia. Aquela despedida silenciosa talvez tenha sido o início do caminho para Roma.
| Gostou do Artigo ? |
