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Tudo começou com um desaparecimento inquietante. Mónica Silva, jovem de 29 anos e grávida de sete meses, desapareceu na noite de 3 de outubro de 2023. Dias depois, a pior suspeita confirmava-se: tinha sido assassinada.
Hoje, meses depois da tragédia, o processo dá mais um passo com o sorteio que apurou os 18 candidatos ao tribunal de júri. Desses, serão escolhidos oito — quatro titulares e quatro suplentes — para acompanhar aquele que será, certamente, um dos julgamentos mais intensos do ano.
No banco dos réus estará Fernando Valente, empresário conhecido na Murtosa, acusado de homicídio qualificado, aborto agravado e profanação de cadáver. A Polícia Judiciária investiga motivações pessoais — talvez passionais — para um crime que chocou o país pela brutalidade e pela frieza com que foi alegadamente cometido.
Com o julgamento a iniciar-se a 19 de março e os jurados a serem definidos a 24 de abril, o “Mistério da Murtosa” está prestes a ser dissecado em tribunal — e Portugal estará a assistir.
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