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O procurador Rosário Teixeira revelou que desde 2012, o presidente do clube, o seu filho, Alexandre Pinto da Costa, e o empresário Pedro Pinho montaram um esquema para desviar dinheiro do clube, com base em transferências de jogadores.
“Para contratarem ou venderem jogadores do FC Porto, os agentes concordam em devolver aos dirigentes desportivos do clube, incluindo Jorge Nuno Pinto da Costa, parte dos montantes recebidos pela sua intervenção como intermediários nesses negócios”, é o que se lê no despacho.
Filho excluído de momento importante na vida de Pinto da CostaAcusado de falta de transparência, há muito que paira sobre Pinto da Costa a especulação de uma gestão abusiva das finanças do FC Porto, mas sempre que questionado sobre o assunto, o dirigente optou pela sua habitual ironia.
Numa das últimas entrevistas dadas ao ‘Expresso’, em 2010, foi questionado sobre o facto de ter recebido 700 mil euros da SAD e se considerava uma pessoa bem paga. Pinto da Costa desviou a questão com humor.
“Não faço ideia se isso é verdade. Sinceramente. Sei é que pago uma fortuna em impostos. Este ano, terei de pagar 70 mil euros – e não tenho esse dinheiro no banco para pagar, mas vou pagar, porque não quero ser acusado de fugir ao fisco. Sei que certamente pago mais impostos do que os Gato Fedorento, que, segundo li, no contrato com a PT, receberam mais de dois milhões de euros num ano. Não tenho nenhum jogador a ganhar metade disso”.
Quando questionado sobre quanto dinheiro tinha exatamente no banco, Pinto da Costa foi rápido a responder. “Tenho sempre pouco.”
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