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Um episódio aparentemente banal tornou-se viral e serve, mais uma vez, para expor os riscos da comunicação ambígua na aviação. A bordo de um voo da TAP entre Lisboa e Nice, uma piloto tentou alertar a torre de controlo francesa para uma situação invulgar: o avião não tinha casas de banho operacionais.
O problema? O termo escolhido — “toilet” — foi mal interpretado pelos controladores como “pilot”. De repente, instalou-se a confusão. A torre pensou que o avião estava sem piloto e chegou mesmo a perguntar se estava a ser declarada uma emergência.
A piloto manteve a serenidade, repetiu a explicação, e encerrou a troca de mensagens com um calmo “Falamos em terra. Para já, só precisamos de fazer a aproximação.” Mas o mal-entendido já tinha deixado a sua marca.
Para José Correia Guedes, antigo comandante da TAP, o episódio resume-se a uma escolha infeliz de palavras. “’Toilet’ pode gerar confusão. ‘Lavatory’ teria sido mais claro.” Ainda assim, sublinhou que a comunicação foi feita de forma clara e profissional.
Este caso, agora amplamente partilhado nas redes, lembra-nos que, no ar, não há margem para segundos significados — e que até um pequeno detalhe linguístico pode gerar ruído num sistema que depende, acima de tudo, da precisão.
The Most Ridiculous ATC Miscommunication Ever — It Escalated Fast!
Flight_Follower(IG) pic.twitter.com/fgp61Ghy12— Turbine Traveller (@Turbinetraveler) July 10, 2025
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