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Pedro Chagas Freitas está de volta às prateleiras com mais um livro — e voltou também a usar as redes sociais para fazer o que muitos evitam: criticar, frontalmente, o mundo digital que nos engole.
Num excerto partilhado no Instagram, o escritor não poupou nas palavras:
“Vivemos para esquecer. Produzimos conteúdo para ser engolido e vomitado num scroll de três segundos.”
Para Chagas Freitas, o verdadeiro cárcere da atualidade são as notificações. É o ritmo que não pára. É o bombardeamento de estímulos que não permite sentir, nem pensar, nem guardar.
“A arte virou algoritmo. A profundidade virou problema.”
O autor de Prometo Perder atira ainda à obsessão contemporânea com a fama instantânea:
“Ninguém quer ser eterno. Todos querem ser virais.”
E com esta frase, talvez resuma tudo o que está errado com a forma como se vive — e se cria — nos dias de hoje.
A nova obra, já disponível em todas as grandes superfícies, promete seguir a linha do autor: sensível, crítica, e com vontade de fazer pensar.
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