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O caso dos portugueses detidos em Israel revela uma lacuna preocupante na comunicação diplomática. Miguel Duarte, Sofia Aparício e Mariana Mortágua foram interceptados enquanto seguiam numa missão humanitária para Gaza, mas até agora não se conhece a sua localização precisa nem o seu estado de saúde.
O deputado Fabian Figueiredo do Bloco de Esquerda veio alertar para a ausência de informação, apelando ao Governo e ao Ministro dos Negócios Estrangeiros para que forneçam esclarecimentos às famílias e à sociedade. A falta de transparência aumenta a ansiedade e evidencia a necessidade urgente de canais diplomáticos mais eficazes.
Este episódio relembra-nos que cidadãos portugueses em territórios de conflito dependem fortemente da ação e comunicação das autoridades nacionais. Sem respostas claras, a tensão aumenta e a incerteza prolonga-se, mesmo quando as intenções humanitárias são nobres, como neste caso da Global Sumud Flotilla.
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