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Lisboa viveu uma das suas maiores tragédias recentes: o descarrilamento do Elevador da Glória, que há 140 anos percorre a encosta entre os Restauradores e o Bairro Alto, deixou pelo menos 17 mortos e 21 feridos. O acidente ocorreu durante a descida para a Praça dos Restauradores, transformando um ícone turístico da cidade num cenário de luto e desolação.
A dimensão do desastre atravessou fronteiras e chegou ao Vaticano. O Papa, profundamente abalado com a notícia, enviou uma mensagem através do secretário de Estado, cardeal Pietro Parolin. No telegrama dirigido ao patriarca de Lisboa, D. Rui Valério, Francisco expressa a sua compaixão pelas famílias atingidas: “O Sumo Pontífice, informado da triste notícia do acidente ocorrido ontem em Lisboa, do qual se registam várias vítimas mortais e feridos, pede a Vossa Excelência que transmita às famílias enlutadas sentidas condolências, bem como a sua proximidade espiritual”.
As palavras não ficam pelo lamento. O Papa vai mais longe, evocando a esperança e pedindo força aos que sobrevivem: “Ao mesmo tempo, o Papa implora do céu o completo restabelecimento dos feridos e a força da esperança cristã para quantos foram atingidos por esse desastre”.
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