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Na serenidade de um dia qualquer, Nélson Lisboa decidiu abrir a alma ao mundo. Foi na terça-feira, 10 de junho, que o cantor, conhecido tanto pela sua voz como pela sua sensibilidade, se expôs nas redes sociais como raramente o fez antes. Num texto sentido, revelou estar a viver um processo de profunda revisão interna, uma espécie de inventário da alma.
“Tenho-me questionado sobre muitas coisas nos últimos dias”, escreveu. E essa frase, aparentemente simples, carrega em si o peso de quem está a redesenhar os contornos da própria existência. Nélson confessou que, embora continue a amar o acto de criar arte, há zonas sombrias no mundo artístico que já não lhe fazem sentido, que o afastam em vez de o elevarem.
No meio do desabafo, surge uma revelação serena mas poderosa: a espiritualidade está a ocupar cada vez mais espaço na sua vida. “A mediunidade continua a falar-me alto. Continua a ser o que me chama com mais força”, partilhou. E quando a alma escuta esse chamamento, não há como ignorar. Ele sente-se procurado, convocado até, por quem precisa de luz e orientação. E isso tem-se tornado impossível de negar ou adiar.
Não ofereceu detalhes — talvez por prudência, talvez porque o caminho ainda se esteja a desenhar — mas prometeu que em breve partilhará novidades sobre este novo rumo. “É importante parar. Escutar. Ouvir o coração, que é o nosso verdadeiro guia.” A mensagem final foi clara: há momentos em que a vida pede silêncio para que possamos finalmente ouvir a nossa verdade.
Nélson Lisboa não fecha portas. Abre-as. Não vira costas à arte, mas parece disposto a integrá-la num caminho mais amplo, onde o espiritual e o criativo se fundem, onde o palco pode ser também altar.
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