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Mulher de banqueiro recebia 2 mil euros para dar estabilidade emocional ao marido

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O Crédito Agrícola (CA) pagou desde 2016, cerca de 2000 mil euros mensais à mulher do presidente do grupo, Licinio Pina.

Licinio alega que a mulher lhe garantia estabilidade emocional mas o pagamento foi entretanto suspeito depois de uma polémica por cartas anónimas que envolveu o nome do Banco de Portugal.

O pagamento da subvenção foi decidido para compensar Maria Ascenção Pina por ter prescindido da sua carreira de professora para dar apoio ao marido, segundo explicou o próprio Licínio Pina numa carta datada de agosto de 2018.

Licínio Pina sempre considerou a sua esposa com o seu pilar de equilibrio e de estabilidade e só aceitaria este desafio caso tivesse a sua esposa por perto, como havia sido feito até aqui mas que a mesma agora não poderia continuar a exercer.

Em entrevista em novembro deste ano depois de ter sido reeleito para um segundo mandato, foi questionado sobre o pagamento de uma subvenção à sua mulher. Licínio Pina afirmou que “não aconteceu nada”. “Isso não existe. Foi em cartas anónimas que foi levantada. A minha mulher é professora, não tem (relação com o CA)”, afirmou.

O nome do Banco de Portugal veio ao assunto porque o caso gerou polémica e levou o Banco de Portugal a pedir explicações sobre o pagamento feito a Maria Ascenção Pina e outras situações denunciadas de forma anónima.

O Grupo CA escusou-se a indicar a partir de que data é que o pagamento deixou de ser feito. Também não confirma nem desmente o valor da subvenção paga.

Segundo justificou Licínio Pina, na sua carta, o pagamento tinha sido decidido pelo “próprio Conselho Geral e de Supervisão que, em fevereiro de 2016, encontrou uma solução que é subtraída da minha remuneração bruta, não acrescentando custo adicional” ao CA.

O Crédito Agrícola escusou-se a indicar se respondeu ao Banco de Portugal e que respostas forneceu. Entre as alegadas dúvidas colocadas pelo supervisor, estaria a questão sobre a forma como tinha sido contratada a mulher de Licínio Pina, que cargo e funções tinha. Estas e outras questões continuam sem ter respostas.

 

 

fonte: jn.pt

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