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Natural de Estarreja e radicado em Aveiro, Eurico Miguel Tavares Bastos dos Reis foi durante mais de três décadas uma figura discreta, mas determinante, do jornalismo de imagem em Portugal. Iniciou o seu percurso profissional em 1988 e, desde 1998, esteve ligado à SIC, onde se destacou pelo seu olhar atento, câmara ao ombro, sempre pronto a captar os momentos que marcaram a atualidade nacional.
A sua forma de estar — marcada pela discrição, dedicação e ética profissional — fez dele uma referência incontornável entre colegas e repórteres, tanto dentro como fora da redação.
Eurico Bastos partiu aos 49 anos, vítima de uma doença oncológica. Deixa mulher e um filho. A sua ausência foi sentida profundamente por toda a equipa da SIC, que lhe prestou homenagem com emoção e respeito. No final do Primeiro Jornal deste domingo, o pivô João Moleira encerrou a emissão com palavras sentidas dedicadas ao colega de longa data.
Nas redes sociais, a sua esposa, Andreia Monteiro, deixou um tributo comovente:
“Esta é uma forma de que todos os que tiveram o privilégio de privar com o meu marido têm de poder parar, durante um minuto que seja, e de pensar: ‘Bolas, como é que é possível acontecer uma coisa destas a um tipo tão porreiro!’”
E concluiu, com carinho: “Meu amor: Até ao infinito e mais além!”
A televisão portuguesa perdeu um dos seus pilares invisíveis. Fica a memória de um profissional íntegro e de um ser humano admirado por todos os que com ele trabalharam.
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