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A morte da modelo, jornalista e influencer Lygia Fazio, de 40 anos, foi anunciada pelo seu irmão nas redes sociais. Ela faleceu no hospital após mais de um mês de luta. Lygia sofreu um Acidente Vascular Cerebral e o seu irmão foi responsável por atualizar o estado de saúde da modelo nas redes sociais. George comunicou que o velório aconteceria em Taboão da Serra (SP) na quinta-feira (1).
Recentemente, o irmão tinha escrito que Lygia estava em cuidados médicos intensivos, consciente e respondendo muito bem aos tratamentos. No entanto, o estado da modelo agravou-se na terça-feira e ela faleceu na quarta-feira, 31 de maio.
As amigas de Lygia partilharam a sua revolta nas redes sociais em relação aos médicos que realizam cirurgias de forma clandestina. A apresentadora Flávia Noronha afirma que os médicos que colocam PMMA nas pessoas são assassinos e devem ser proibidos. Ana Paula Minerato lamentou a morte de Lygia e afirmou que somente quem acompanhou a sua luta sabe o quanto ela foi guerreira.
Meiri Borges, jornalista e amiga de Lygia, disse que ela era uma bomba-relógio que usava silicone industrial misturado com PMMA para procedimentos clandestinos. Durante os últimos três anos, Lygia tentou retirar o produto, mas não saiu completamente, gerando infecções e AVC.
Meiri afirmou que Lygia busca ajuda de pessoas que não eram profissionais e, por um tempo, os médicos aplicavam substâncias que eram legalizadas. Mas, depois de um tempo, ela queria mais, e os médicos não queriam mais fazer o procedimento. Então, ela foi para procedimentos clandestinos. E isso foi a bomba-relógio da vida dela.
Lygia sofreu uma infecção bacteriana que se espalhou pelo corpo por causa do produto e isso levou ao AVC. A modelo lutou para retirar o produto, mas não conseguiu antes de falecer.
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