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Miguel Cristovinho não fica de braços cruzados perante a provocação de Bordalo II

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Miguel Cristovinho partilhou uma ‘storie’ no Instagram onde expressou a sua insatisfação com a atitude de Bordalo II. Hoje, 23 de abril, o artista plástico cobriu a sepultura de Salazar com uma enorme caixa de medicamento, com a inscrição: “Liberdade, um probiótico anti-fascista”.
No cemitério do Vimeiro, em Santa Comba Dão, Bordalo II gravou o percurso da caixa até ao túmulo daquele que liderou Portugal durante a ditadura. “Não devemos ignorar a liberdade e considerá-la como um dado adquirido. Pelo contrário, temos que defendê-la e exercê-la diariamente. O 25 de Abril também nos serve para nos lembrarmos disso.”, escreveu o artista.

O artista plástico também abordou a liberdade e a arte. “Defender a liberdade é respeitar as diferenças, exigir direitos fundamentais universais e permitir a expressão do pensamento livre e da criatividade. A arte também deve ser livre, deve poder questionar, provocar e servir como ponto de partida para a reflexão”, concluiu Bordalo II.

O vocalista dos D.A.M.A, discordou desta ação realizada por Bordalo II e partilhou a sua opinião numa ‘storie’ no seu Instagram. “A arte deve ser apreciada. Ou não. Quando gostamos, é sinal de que pode ser para nós. Quando não gostamos, simplesmente não é. Na minha visão do mundo, optar por realizar qualquer tipo de intervenção na sepultura de um falecido nunca será algo com o qual me identifique”, começou por escrever.

“Isso não impede de valorizar quando a arte nos faz questionar e posicionar num ‘identifico-me’ ou ‘não me identifico'”, acrescentou o cantor, mencionando que não tem nada contra aqueles que apoiaram o artista plástico. “Não guardo ressentimentos contra ninguém envolvido, inclusive tenho estima por algumas pessoas e gosto muito daquelas que publicamente expressam o seu apoio a esta manifestação, mas sinto que estamos num momento tão polarizador da nossa sociedade que talvez pudéssemos focar-nos mais em encontrar pontos em comum como povo, em vez de promover ou provocar as nossas diferenças”, sublinhou ainda.

“Quero dizer a quem possa sentir-se como eu e precise de ler. Podemos ser pessoas que valorizam a sua liberdade e vivem num país democrático acima de tudo e ainda assim não nos identificarmos com uma determinada forma de a manifestar”, concluiu o cantor.

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