Gostou do Artigo ? |
Manuel Cavaco abriu o coração na última Curva da Vida da temporada do “Big Brother”, partilhando memórias difíceis da infância.
Com apenas oito anos, numa simples brincadeira, Manuel deu o seu primeiro beijo na boca a um rapaz. Mal sabia ele que esse momento lhe traria uma onda de insultos e preconceito. “Chamavam-me de gay, paneleiro, maricas… palavras que eu nem sabia o que significavam, mas o impacto dos olhares e do gozo era enorme. Nunca antes tinha sido julgado assim”, disse.
À medida que os anos passaram, os ataques aumentaram. No quinto ano, o sofrimento era tanto que Manuel chegou a ligar para a mãe, a pedir para sair da escola. “Sentia-me doente, sozinho, sem ninguém com quem partilhar o que sentia”, confessou.
O ponto mais baixo aconteceu quando uns rapazes mais velhos o confrontaram, perguntando-lhe diretamente se era gay. “Corri para casa e chorei no meu quarto. Senti-me destruído”, revelou.
Aquela pergunta plantou nele um sentimento de auto-rejeição. “Gostar de homens era visto como algo mau, uma vergonha. Eu tinha nojo de mim. Com apenas 10 anos, não conseguia entender como aquilo podia ser possível”, desabafou.
Ver esta publicação no Instagram
Gostou do Artigo ? |