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José Sócrates julgado por três crimes de branqueamento de capitais

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José Sócrates, ex-primeiro-ministro, e Carlos Santos Silva, empresário e amigo próximo, vão mesmo a julgamento por três crimes de branqueamento de capitais. Este processo, separado do principal da Operação Marquês, foi autorizado pelo Tribunal Central de Instrução Criminal esta quarta-feira, que achou haver razões suficientes para os dois continuarem a responder na Justiça.

Já em 2021, o juiz Ivo Rosa tinha encaminhado Sócrates e Santos Silva para julgamento, acusando-os de agirem em conjunto para branquear dinheiro e falsificar documentos. Tudo isto relacionado com arrendamentos em Paris e contratos suspeitos que, segundo o Ministério Público, serviram para esconder dinheiro sujo.

Entretanto, os três crimes de falsificação já prescreveram — ou seja, já não podem ser julgados. Quem o admitiu foi o procurador Rosário Teixeira, mas frisou que os crimes de branqueamento continuam válidos e em tempo útil para julgamento.

A parte principal da Operação Marquês começa a 3 de julho. Este mega-processo envolve várias personalidades políticas e empresários, com acusações de corrupção, branqueamento de capitais, fraude fiscal e omissões no património. Sócrates enfrenta um total de 22 crimes: três de corrupção, treze de branqueamento e seis de fraude.

O novo julgamento agora decidido vai ser feito em separado, mas não deixa de fazer parte do mesmo enredo. A data ainda não foi marcada, mas o nome de Sócrates continua na berlinda — acusado de usar esquemas financeiros pouco claros durante o seu mandato entre 2005 e 2011 e nos anos seguintes.

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