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Na terça-feira passada, dia 6 de maio, a casa de Nininho Vaz foi alvo de uma operação da Polícia Judiciária devido a suspeitas de envolvimento no tráfico de droga. Como resultado das diligências, três pessoas foram detidas e o cantor foi constituído arguido.
A equipa de Nininho Vaz rapidamente se manifestou através de um comunicado, reiterando a inocência do artista e destacando que ele não tem qualquer envolvimento nas alegadas atividades ilícitas.
Apesar da situação complicada, o cantor não cancelou o seu compromisso com o público e fez uma apresentação na Queima das Fitas do Porto, no sábado, 10 de maio. Durante o concerto, já previamente agendado, Nininho Vaz expressou o seu agradecimento aos fãs, com vários vídeos a circular nas redes sociais mostrando a interação com o público.
No entanto, Nininho Vaz tomou a decisão de não permitir a presença da imprensa nem a gravação de imagens do evento, algo que gerou reações no programa ‘Passadeira Vermelha’ na segunda-feira, 12 de maio.
Joana Latino, uma das comentadoras do programa, não poupou críticas à escolha do cantor. “A forma como ele está a lidar com a situação, tentando afastar a imprensa, é lamentável. Fico mesmo desconfortável com isso”, afirmou. A jornalista acrescentou que, se o cantor já se expôs publicamente em programas de grande audiência e nas redes sociais, deveria ser coerente e transparente também nesta fase difícil da sua vida.
“Se o Nininho continua a dar concertos, então precisa de perceber que o seu estatuto mediático exige mais abertura. Se aceita aparecer na televisão e expõe-se nas redes sociais, não pode simplesmente fechar-se agora quando as coisas começam a ficar difíceis”, afirmou.
Apesar de tudo, Joana Latino sublinhou que, até ao momento, o cantor está a colaborar com as autoridades, o que ela considera um ponto positivo. “É importante lembrar que ninguém deve ser considerado culpado até que se prove o contrário”, concluiu.
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