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A nomeação de Robert Francis Prevost como Papa Leão XIV, o primeiro pontífice da ordem agostiniana e o 267.º sucessor de São Pedro, gerou grande emoção em todo o mundo, mas foi especialmente notável nos Estados Unidos, país onde nasceu, e na sua família.
Os irmãos de Robert, Louis e John Prevost, falaram sobre este momento histórico e partilharam histórias e memórias que mostram o lado mais humano do novo Papa.
“É algo que parece impossível de acreditar, completamente surreal, mas ao mesmo tempo é um motivo de grande orgulho para todos nós”, disse John, o irmão do meio, durante uma entrevista à NBC.
Desde jovem, já com vocação
Robert Prevost nasceu em Chicago, a 14 de setembro de 1955, filho de Louis Marius Prevost e Mildred Martínez, com ascendência francesa, italiana e espanhola. Desde muito cedo, a vocação religiosa de Robert começou a manifestar-se.
“Enquanto nós brincávamos aos polícias e ladrões, o Robert estava a celebrar missas com uma tábua de passar a ferro como altar e bolachas a fazer de hóstias”, recorda John com um sorriso no rosto.
O filme “Conclave” e a preparação para o conclave
Antes de entrar na Capela Sistina para o conclave, Robert assistiu ao filme “Conclave” (2024), que conta a história de um conclave papal e foi protagonizado por Ralph Fiennes.
“Quis distraí-lo antes do grande momento. Achei que ele precisava de algo que o fizesse rir e o ajudasse a lidar com a responsabilidade que se avizinhava”, explicou John. “Ele viu o filme para se familiarizar com o comportamento esperado lá dentro”, contou, entre risos.
A notícia recebida deitado na cama
Louis, o irmão mais velho, estava deitado na cama, na Flórida, quando recebeu a notícia da eleição do Papa.
“Quando começaram a anunciar ‘Roberto’, soube logo que era o meu irmão. Fiquei agradecido por estar deitado, porque se tivesse em pé, acho que teria caído”, relatou à ABC News, visivelmente emocionado.
O impacto na relação familiar
Embora a eleição de Robert tenha sido motivo de grande alegria, os irmãos têm receio do que a nova posição possa significar para a sua relação com ele.
“Antes, falávamos três vezes por semana. Agora, perguntamo-nos: será que ainda vamos conseguir vê-lo? Será que ele vai poder abraçar-nos?”, expressou Louis.
Mesmo assim, afirmam com certeza que, apesar de tudo, Robert continua a ser a mesma pessoa. “Ele não mudou nada. Continua a ser o Rob. Generoso, humilde e dedicado à missão da Igreja”, concluem, orgulhosos.
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