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A herança de Marco Paulo está longe de encontrar paz. Meses depois da morte do cantor, as disputas entre os herdeiros intensificam-se, com acusações e ressentimentos a ganhar terreno.
Eduardo Ferreira, amigo de longa data e um dos principais beneficiários do testamento, está no centro da tempestade. As suas declarações à revista TV Guia foram dirigidas com firmeza a Maria Violante, amiga próxima do artista e comadre que acompanhou os seus últimos dias.
“Vergonha devia ter ela”, disparou Eduardo, visivelmente irritado, ao reagir às justificações de Violante sobre os gastos milionários em tratamentos médicos. “Ela não herdou nada. Não tem moral para se meter nestes assuntos”, acrescentou.
O bombeiro vai mais longe e deixa no ar que há muito por revelar: “Tenho acesso aos extratos. Sei o que estava nas contas do Marco antes e depois da morte. Um dia, se eu falar, muita gente vai ficar mal vista.”
Do outro lado, Maria Violante sustenta que os tratamentos — realizados em clínicas privadas e com recurso a medicação vinda do estrangeiro — tinham custos avultados, mas eram essenciais para prolongar a vida do cantor. Segundo ela, cada caixa de comprimidos podia ultrapassar os 15 mil euros mensais, durante vários meses.
Entre versões contraditórias e ameaças veladas, a partilha da herança de Marco Paulo está a transformar-se num autêntico campo de batalha, revelando fragilidades, ressentimentos e disputas que colocam em risco o legado de um dos nomes mais marcantes da música portuguesa.
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