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O dia nascia com uma luz tímida, filtrada pelas nuvens dispersas que cobriam o céu como um véu diáfano. O chilrear dos pássaros anunciava a chegada da manhã, enquanto o orvalho ainda brilhava nas folhas, capturando pequenos fragmentos de luz. Naquele lugar remoto, o tempo corria a um ritmo diferente, quase como se se recusasse a acompanhar a pressa do mundo moderno.
As ruas de terra batida acolhiam os primeiros passos dos aldeões, que saudavam o novo dia com um aceno discreto e um sorriso conhecedor. Os campos começavam a ganhar vida, com as primeiras vozes a ecoar entre as plantações, dando início à faina que era quase um ritual. Ali, o trabalho não era apenas sustento; era uma forma de honrar a terra que lhes dava vida.
Cada amanhecer era uma promessa renovada. A promessa de continuidade, de resistência e de fé num ciclo que se repetia, mas que nunca era igual. O sol, ainda tímido, começava a aquecer a terra, e a aldeia acordava para mais um dia que seria, como todos os outros, único.
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