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Um homem, ex-colaborador do Instituto Português de Oncologia (IPO) de Coimbra, será julgado a partir desta quinta-feira, 30 de janeiro, após ser acusado de roubar pacientes da instituição e oferecer favores na unidade de saúde em troca de dinheiro.
O homem, de 41 anos, desempenhou funções como assistente operacional no IPO de Coimbra entre 2006 e julho de 2023, segundo o “Correio da Manhã”. Ele deixou a instituição após ser alvo de múltiplos processos disciplinares. O Ministério Público português acusou-o de peculato e corrupção passiva, em relação a acontecimentos que ocorreram a partir de 2019.
Segundo o mesmo jornal, tudo de deve ao vício no jogo em apostas desportivas, especificamente no Placard. Para arranjar dinheiro, o mesmo terá começado a roubas os utentes do IPO, quando os mesmos iam fazer exames. Mal os utentes saiam dos vestiário para a sala de exames, o mesmo remexia objetos pessoais dos utentes. Sete pessoas terão sido roubadas entre 2019 e 2023, no valor total de 390€.
Para além destes roubos, o homem também pediu 500€ em troca de uma ‘cunha’ no IPO. Segundo o “CM”, o homem pediu 500€ a uma utente de Castelo Branco e avançou que, em troca, iria interceder para a cirurgia desta ser adiantada. Numa mensagem disse: “Já está colocada a cunha”. Admitindo que “nem com cunha anda muito mais rápido”. O arguido acabou por devolver 400€ à mulher, ficando em dívida o montante de 100€.
De acordo com o Ministério Público, em março de 2023 foram encontradas no carro do arguido folhas com notas referentes a dívidas que teria. Entre 2018 e 2022, o homem vendeu vários objetos em ouro e prata, incluindo a sua aliança de casamento.
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