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A freira brasileira Aline Pereira Ghammachi perdeu o cargo de madre-abadessa do Mosteiro San Giacomo di Veglia, em Itália, após denúncias anónimas que a acusam de desvio de recursos e maus-tratos. A religiosa nega veementemente todas as acusações, revelando ainda ter sido vítima de comentários preconceituosos por parte do chefe do mosteiro, que alegadamente afirmou que ela era “bonita demais para ser freira.”
Em declarações ao jornal brasileiro G1, Aline Pereira Ghammachi relatou o episódio que mais a magoou: “O frei Mauro Lepori disse que, se eu fosse ao Vaticano, ninguém iria acreditar em mim porque sou mulher, brasileira, sou bonita, e ninguém acredita nesse tipo de pessoa. Isso feriu-me muito…”
As acusações contra a freira envolvem alegações de abuso de poder, maus-tratos e desvio de recursos, motivos que levaram à sua destituição do cargo. No entanto, a irmã recorreu da decisão junto do Supremo Tribunal da Assinatura Apostólica, a mais alta instância judicial da Igreja Católica, para tentar reverter a decisão.
Desde a sua saída do cargo, o mosteiro tem vivido momentos de instabilidade, com a saída de 11 irmãs desde abril e várias denúncias de violência psicológica junto das autoridades locais. A freira brasileira mantém a sua posição firme, clamando por justiça e negando todas as acusações.
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