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Ossman Idrisse foi expulso do “Big Brother” na gala deste domingo e ficou a perceber ao chegar ao estúdio de uma opinião veiculada por Flávio Furtado que motivou polémica fora do programa, principalmente pelas acusações ao comentador de ter utilizado a religião do concorrente para o criticar.
Flávio Furtado começou por revelar: “Eu gostava de esclarecer uma situação contigo, antes que tu vás ler e que interpretes mal ou que alguém te diga. Também acho que as últimas semanas te correram um bocadinho mal, porque às vezes há pessoas que estão cá fora e que nos querem apoiar tanto que acabam por fazer novamente ‘caga*a’“.
O comentador passou a explicar: “Há duas ou três galas, quando tu disseste que não pedias desculpa ao [Francisco] Monteiro, depois acabaste por pedir, mas antes de pedires eu dei opinião e disse: ‘Independentemente da religião, rezar cinco vezes por dia, não faz de nós melhores pessoas’, foram exatamente essas as minhas palavras. Houve pessoas, não sei se fãs, não sei se familiares, tentaram usar a cartada da religião para te vitimizar um bocadinho, que estavas a ser vítima de ódio, de preconceito, de discriminação“.
“Acho que não estavas, pelo menos da minha parte não estavas. Percebeste o que é que eu quis dizer?“, questionou Flávio Furtado, ao passo que Ossman reagiu: “Não acho bonito que o tenhas dito, percebes? Porque eu ali tentei sempre me diferenciar do que é a religião e eu cometi um erro…“.
Flávio Furtado, por sua vez, interpelou o concorrente e os dois entraram em confronto: “Não vás pelo mesmo caminho, comigo não! Vou usar outras palavras, se fosse com um católico e muitas vezes já deves ter ouvido dizer: ‘aqueles que vão todos os domingos à missa bater com a mão no peito às vezes são os piores’. Não é por seres homossexual, heterossexual, gordo, magro, muçulmano, católico, ateu, não é por nada disso. Não tenho nada de preconceito“.
“Quando o disse nem sequer pensei que religião era a tua, é só porque tu passas a vida a rezar. Esquece a tua religião, podia ser minha, aquilo que eu quis dizer foi que às vezes os que vão ao domingo à missa bater com a mão no peito são os piores. Não houve preconceito nenhum da minha parte. Aceitas as minhas desculpas?“, questionou o comentador, que recebeu resposta: “Então estás a pedir desculpas? Eu vou-te só dizer uma coisa, eu acho que nós temos que ser identificados pelas pessoas que nós somos e não comparados a uma religião ou algo do género“.
Flávio Furtado rematou depois da resposta de Ossman e clarificou: “Eu não te comparei a religião nenhuma. Tu estás a querer… eu compreendo o Monteiro, não me faças é ter de concordar com o Monteiro“.
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