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Quim Barreiros é aquele artista que não precisa de apresentações em Portugal. Com 77 anos de idade, já conquistou o título de rei da música pimba e continua imparável.
Desde os 9 anos que começou a cantar, dando os primeiros passos numa carreira que viria a ser marcada por sucessos e muita animação. O seu primeiro cachet foi de 70 escudos, uma quantia que teve que dividir com os outros membros da banda – incluindo o seu pai, conhecido como ‘Quim das Bicicletas’, que fazia parte do grupo e tocava acordeão até aos 102 anos, quando nos deixou em 2021.
Hoje em dia, com uma carreira consolidada no nosso país, Quim Barreiros recusa qualquer rótulo de superioridade em relação aos seus colegas. Para ele, no mundo da música não existem tronos, reinados, nem reis. É tudo uma questão de gosto e estilo, e ele sabe que no seu género musical – popular, com um toque brejeiro e trocadilhos picantes que muitos associam erradamente à ‘música pimba’ – está no topo, mas prefere não se vangloriar disso.
Em entrevista à ‘TV mais’, o artista admite sentir o peso da idade, brincando com o facto de já lhe faltarem algumas coisas básicas como a visão, a audição e outras… Mas isso não o impede de continuar a dar espetáculos e animar o público. Para Quim Barreiros, parar é morrer, e ele ainda se sente cheio de energia e vontade de continuar em cima dos palcos. Enquanto tiver esse entusiasmo e o apoio do público, não pensa em pendurar o microfone e o acordeão.
A verdade é que Quim Barreiros é uma verdadeira lenda da música portuguesa, com um percurso invejável e uma legião de fãs que continua a crescer a cada concerto. E é isso que o mantém motivado a continuar a fazer aquilo que mais gosta: cantar e alegrar a vida de quem o ouve.
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