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Fábio Paim emocionou-se ao partilhar a sua história de vida no Big Brother Verão, ao relembrar o momento em que tudo ruiu — a prisão por tráfico de droga em 2020. Ao contrário do que muitos esperariam, o ex-jogador afirmou que esse foi o ponto de viragem que precisava: “Ser preso foi o melhor que me podia acontecer. Só assim percebi o que é realmente importante.”
Entre lágrimas, abriu-se com os colegas sobre o passado de glória e queda abrupta. “Tive tudo muito cedo. Com 16 anos ganhava o que muitos nunca viram. Aos 21 jogava no Chelsea, e aos 22 já estava falido. Fiz tudo, mas era um miúdo. Não tinha noção.”
Falou ainda da forma como o dinheiro desapareceu: “Sete ou oito mil euros por noite? Para mim era normal. Eu ganhava 50 mil. Achava que nunca ia acabar.” Além disso, relembrou os gestos de solidariedade, que nem sempre foram reconhecidos: “Pagava casas a gente que nem sabia quem era. Hoje, essas pessoas não estão cá.”
Com o colapso financeiro, chegou a hora de deixar para trás os símbolos de sucesso. “Tive de entregar os carros. Um Porsche, um Maserati… fui devolvendo tudo até não ter mais nada.”
A fase mais escura surgiu depois. “Entrei em depressão. Fiquei completamente perdido. E procurei nas drogas e no álcool uma saída… que só me afundou mais.”
Apesar de tudo, hoje vê a prisão como o início da sua recuperação: “Aprendi a dar valor. A reconhecer os meus erros. A ser humilde. Porque quando achamos que estamos no fundo… a vida mostra que ainda há mais fundo.”
Mesmo com o caminho de superação, há um arrependimento que pesa: “A minha maior dor é saber que não consegui dar à minha mãe o descanso que ela merecia. Isso ainda me custa muito.”
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