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Rui Figueiredo, uma das 17 figuras públicas e influenciadores digitais mencionado que está alvo de uma queixa-crime pela Associação Portuguesa de Apostas e Jogos Online (APAJO) por “promoção de jogo ilegal”, entrou em direto no programa ‘Noite das Estrelas’, da CMTV e ‘quebrou o silêncio’
O ex-concorrente do Big Brother começou por dizer: “O setor dos jogos e das capas de apostas é bastante complexo e confesso que, de certa forma, não fui apanhado de surpresa porque já foi falado recentemente esta questão e deixa-me, de certa forma, um pouco preocupado, nomeadamente no que à ética me diz respeito. Eu posso falar por mim e também posso falar pela Jéssica, não posso falar pelos demais, mas não tenho por ética fazer parte do que quer que seja ilegal ou que possa tentar enganar, de alguma forma, seja quem for“.
De seguida, Rui Pedro explicou: “Eu fui abordado, tal e qual como os outros influencers, com o intuito de fazer publicidade. Aquilo que o meu foco deu prioridade foi na parte técnica da mesma: a partir do momento em que eu sou abordado por uma casa que tem um site, no tal briefing que me pediram, facultaram-me uma licença europeia de jogos e aquilo, para mim, foi o suficiente para tornar credível a proposta que me foi apresentada. Comigo e com a Jéssica funcionou assim. A mim cabia-me apenas e só fazer a publicidade solicitada de acordo com os moldes da dita parceria“.
Quanto à queixa que foi apresentada, o empresário expressou: “Naturalmente que isto me surpreende e me deixa um bocadinho preocupado, e até de certa FORMA indignado, porque para além de não fazer parte da minha postura e da minha ética diária, sou uma pessoa cumpridora, pago impostos, tenho colaboradores, tenho empresas e a imagem para mim é tudo. Naturalmente que eu não quero estar associado a esta notícia como sendo uma pessoa criminosa, caluniosa ou que tenta ludibriar alguém no sentido de prejudicar“.
“O que me deixa aqui preocupado devia ser a causa, de certa forma deviam direcionar esta força e estas queixas para as mesmas [casas de apostas], como é que não está legal e não lhes fazem nada a eles e tentam visar os influenciadores que foram apenas contactados para fazer publicidade?“, questionou Rui Figueiredo, que partilhou ainda o que lhe foi aconselhado a fazer pelo seu advogado.
“Neste momento está o meu advogado e os parceiros da mesma empresa a analisar aquela licença que me foi facultada quando me abordaram para a solicitação da publicidade. Naturalmente que eu, até indicação em contrário por parte da equipa que me acompanha e que me segue legalmente, suspendi a minha publicidade porque, de certa forma, fui apanhado de surpresa. Na dúvida, aconselhou-nos a suspender qualquer tipo de publicidade e parceria até ele me garantir que aquilo que estamos a fazer não comete alguma infração ou então, se for o caso, voltaremos ou reativamos a dita parceria“, finalizou.
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