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Sofia Aparício esteve frente a Cristina Ferreira e Cláudio Ramos no ‘Dois às 10’, onde falou sobre a experiência intensa e traumática na flotilha humanitária que viajava para Gaza. A atriz, uma das quatro portuguesas a participar, confessou o peso emocional da missão: “Tive esperança até ao último momento de entregar a ajuda”, disse.
A decisão de ir foi movida pela consciência e indignação: “Não consigo ficar sentada no sofá a ver. Se posso fazer algo, mesmo pequeno, não posso recusar”, explicou. Durante a viagem, o medo esteve presente, mas não a impediu de agir: “Em situações de stress, consigo manter a calma. Mas quando fomos capturados pelo exército israelita, foi um mês de tensão multiplicado por uma semana de medo extremo. Só em Portugal as pernas começaram a tremer”, contou.
Sofia descreveu cenas de violência e impotência: “Fui atirada ao chão, um rapaz ao meu lado foi espancado e eu não pude fazer nada… É uma frustração enorme”. A atriz relatou ainda a interceptação: “Revistaram-nos, gritavam connosco, metiam-nos numa carrinha, e depois numa jaula na prisão… foi tortura durante quatro horas”.
Apesar do medo, Sofia mantém a convicção: “Temi pela minha vida, mas o meu instinto de sobrevivência funcionou. Nunca procurei likes ou atenção mediática, faço isto pelo trabalho e por ajudar”.
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