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Convidada de Fátima Lopes confessa que a primeira vez que se prostituiu foi para … um padre

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Fátima Lopes recebeu no seu programa da TVI, “A Tarde É Sua”, Ana Loureiro, uma mulher que veio contar uma história conturbada marcada por um divórcio, um cancro e as séries dificuldades que sentiu na criação dos seus filhos, mas o que mais chocou a apresentadora e os presentes foi uma confissão onde inclu um padre.

Foi na prostituição que Ana Loureiro encontrou a luz ao fundo do túnel, uma profissão que defende acerrimamente.

Quando tinha 24 anos, há precisamente 12 anos, separou-se do ex-marido e enfrentou grandes carências numa altura em que se viu desempregada e foi um dia ao chegar a casa e ver que não tinha água, luz e comida para dar aos filhos, viu-se obrigada a arranjar uma solução urgente.

“Os meus filhos não podiam pagar por eu não ter possibilidades. Se arranjasse um emprego, na altura o ordenado mínimo nacional eram 400 e poucos euros. Se arranjasse dois ia ganhar 800 e tal, só a minha renda são 500. Não recebo pensão de alimentos, o Estado nunca me ajudou, nem nunca forçou o meu ex-marido a pagá-la”, relatou.

“Quando comecei [a prostituir-me] não era na rua. Tive a sorte de ir parar à melhor casa do país, a Michelle e assistentes, que entretanto fechou. Tudo o que aprendi foi lá”, continuou.

Questionada sobre como foi a “primeira vez”,  Ana Loureiro não hesitou: “Foi horrível. Foi com um padre”.

“Ele dizia o que era, todas as raparigas sabiam. O relacionamento que ele tinha connosco era: pagava uma hora, tomava banho connosco, que era obrigatório, mas nem nos tocava, depois íamos para o quarto, virava-nos de costas para ele na cama, nem olhava para nós, ficava a tocar-nos durante uma hora e só dizia: ‘vá, tem calma, o senhor padre vai desculpar-te'”, contou.

“As duas primeiras semanas custa muito, esta é a realidade. Mas quando temos um objetivo e começamos a pagar contas, começamos a ver que tudo se está a organizar. Quando começamos a concretizar tudo o que não estava ao nosso alcance, daquela porta para fora, nós esquecemos. Quando estamos lá dentro somos uma personagem e quando saímos somos nós próprias”, rematou.

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