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A SIC lembrou Sara Tavares, artista que faleceu em 2023 e Catarina Furtado foi convidada a falar sobre a mesma.
A apresentadora da RTP1 começou por dizer: “Há 30 anos, Portugal viu nascer uma estrela. Há 30 anos vimos uma das almas mais bonitas da música de Portugal, de Cabo Verde, do mundo”.
“Discreta, mas absolutamente hipnotizante. A Sara Tavares é um sopro de identidade e de brilho, de anti-vedetismo e anti-ego, mas a pertencer à família dos eternos e daqueles que a memória e a história nunca vão trair, porque o que nos deixa é de uma qualidade inquestionável. E é luz”, acrescentou.
Catarina Furtado disse também: “A Sara marca, de muitas formas, a nossa cultura, e a vida de tantas pessoas com o seu bom feeling. É minha de uma maneira muito única, porque a Sara foi a minha primeira”.
“Eu sinto saudades dela, muitas. Dessa intensidade serena, da convicção doce, da sensibilidade corajosa. Sinto falta das suas opiniões sustentadas e das certezas nunca impostas com intransigência e de uma pureza nunca ingénua. E do seu olhar, um olhar que falava antes dela e, às vezes, por ela”, realçou.
Quase no fim do discurso, a anfitriã disse: “Há uma só mensagem que vos gostava de deixar aqui esta noite. A Sara Tavares começou o seu caminho no programa ‘Chuva de Estrelas’. Mas a Sara é muito mais do que uma concorrente que venceu um programa de televisão ou que conquistou um resultado histórico na ‘Eurovisão’ […]”.
“Sinto que devo em sua honra dizer […] que, se querem conhecer a essência da Sara e saber quem ela é, vão ouvir a sua obra musical […]. A Sara é poesia para sempre”, terminou Catarina Furtado.
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