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Na manhã de quinta-feira, 3 de julho, o país acordou com uma tragédia que gelou o coração de todos: Diogo Jota e André Silva, dois irmãos unidos pelo sangue e pelo futebol, perderam a vida num brutal acidente de viação.
Um dia depois, na sexta-feira, os que mais os amavam juntaram-se num velório marcado por dor profunda e silêncio pesado. As lágrimas caíram, as mãos apertaram-se, mas nem isso impediu as câmaras de estarem presentes — demasiado perto.
Carolina Deslandes, visivelmente tocada pelo que viu, não ficou calada. Na sua conta pessoal, deixou palavras de revolta contra aquilo que considera uma total falta de empatia por parte de quem cobre estas situações. “Como é que ainda não é proibido filmar e perseguir quem está a sofrer?”, escreveu.
A cantora foi ainda mais longe: “Uma mãe perdeu dois filhos. Três crianças ficaram sem pai. Uma mulher viu-se viúva. E mesmo assim, a comunicação social caça a imagem mais desesperada. Isto é de um nojo inacreditável.”
Carolina não escondeu a revolta: “É como nas arenas romanas — o público a assistir ao sofrimento alheio com olhos gulosos. Já não há compaixão?”
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