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Jorge Martinez foi detido. Três horas numa sala fria da fronteira de Boston, sujeito a interrogatório, pressão psicológica e o que ele descreve como “terror emocional disfarçado de protocolo de segurança”. O cantor português tornou pública esta experiência num desabafo emotivo nas suas redes sociais — e não poupou críticas.
Acusa os agentes norte-americanos de abuso de autoridade, assédio moral e prepotência. Acusa o Estado português de não reagir. Acusa a imprensa nacional, com o Jornal de Notícias à cabeça, de encobrir o caso. O silêncio, diz Martinez, foi mais doloroso do que a própria detenção.
Não é comum ver uma figura pública assumir abertamente o apoio a Donald Trump, mas Jorge Martinez fá-lo. E fá-lo de forma clara: “O problema não é a política, é a conduta de alguns agentes que abusam do poder.” Para o cantor, o sonho americano continua vivo — mas exige respeito, e que os direitos individuais não fiquem à porta dos aeroportos.
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