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Autópsia sugere que Juliana Marins morreu “20 minutos” após a queda

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Juliana Marins, uma jovem brasileira de 26 anos, morreu pouco depois de cair durante um trilho no vulcão Rinjani, em Lombok, Indonésia. A autópsia revelou que os ferimentos sofridos, incluindo fraturas no tórax, coluna, ombro e coxa, foram fatais. O médico forense Ida Bagus Alit explicou que as fraturas causaram danos nos órgãos internos e resultaram em sangramentos severos, sendo as lesões na caixa torácica e nas costas as responsáveis pela morte de Juliana, que ocorreu cerca de 20 minutos após a queda.

Embora Juliana tivesse também um ferimento na cabeça, não foram encontrados sinais de hérnia cerebral, que geralmente se desenvolve horas ou até dias após o trauma. No entanto, o sangramento significativo no tórax e no abdómen indicou que a morte aconteceu logo após o acidente.

O ocorrido foi no sábado, e as imagens captadas por drone mostraram Juliana ainda a mover os braços. No entanto, foi só na terça-feira seguinte que as autoridades confirmaram que ela havia falecido, embora o resgate tenha sido dificultado pelas condições climáticas e o terreno acidentado. O corpo de Juliana será repatriado para o Brasil.

Mensagem de despedida do pai de Juliana

Manoel Marins, pai de Juliana, publicou uma mensagem emocionante nas redes sociais, recordando com carinho a filha. Ele descreveu Juliana como uma jovem cheia de vida, com um sorriso radiante e uma grande energia. “Sempre foi uma filha especial, com uma vontade enorme de viver. Sempre me dizia que, na velhice, iria cuidar de mim e de Estela, mas eu dizia que você deveria viver sua vida”, escreveu ele, visivelmente tocado.

Manoel também destacou que, quando Juliana decidiu fazer o mochilão, a família deu total apoio. “Você viajou com seus próprios recursos, conquistados com o seu trabalho, e estava radiante de felicidade”, disse o pai, aliviado por saber que a filha estava a cumprir um dos seus maiores desejos antes da tragédia.

Na despedida, Manoel pediu a Juliana que “voasse” para os braços de Deus, com a esperança de que um dia se encontrariam novamente. “Quem sabe, faremos aquele voo de parapente que tanto falamos. Lá no céu, Deus nos dará essa oportunidade”, afirmou, com grande emoção.

Juliana era formada em Publicidade e Propaganda pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e trabalhava como dançarina de pole dance. Segundo uma amiga próxima, Flávia Dela Libera Vieira, Juliana estava a viver um dos seus maiores sonhos com a viagem, superando até mesmo momentos de ansiedade. Ela mesma havia expressado nas redes sociais que nunca se sentira tão viva como naquela fase da sua vida.

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