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O grupo ativista Climáximo lançou um ataque à nova sede da Galp, estilhaçando os vidros da fachada e pintando a frase “Galp: nem aqui nem em lado nenhum”. O grupo argumenta que a empresa deve ser responsabilizada pela destruição ambiental causada pela exploração de recursos fósseis, em vez de investir em novas sedes e na exploração de novos recursos no Sul Global.
Este ataque ocorre após a descoberta pela Galp de reservas de petróleo na Namíbia, equivalentes a 10 mil milhões de barris, o que, segundo o grupo, seria suficiente para abastecer Portugal por mais de 100 anos. Para o Climáximo, é inaceitável que a empresa continue a contribuir para a crise climática e a perpetuar danos ambientais em todo o mundo.
Inês Teles, porta-voz da ação, defende que quebrar os vidros da sede da Galp é um ato de legítima defesa contra uma empresa que considera colonialista e assassina, que continua a explorar combustíveis fósseis em países como Moçambique e Namíbia.
A Galp já anunciou a decisão de avançar com uma queixa no tribunal contra os membros do movimento Climáximo responsáveis pelo ato de vandalismo na sede da empresa, em Lisboa.
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