Gostou do Artigo ? |
António Raminhos voltou a partilhar uma experiência pessoal muito importante, desta vez sobre a sua luta contra a ansiedade e a perturbação obsessivo-compulsiva (POC). O humorista fez um desabafo sincero no Instagram, onde revelou os desafios que tem enfrentado, incluindo dois episódios difíceis vividos na última semana. O seu relato gerou uma onda de apoio, com muitos seguidores a identificarem-se com a sua experiência.
“É uma m*****. Não há outra maneira de descrever isto”, começou por afirmar Raminhos, partilhando que os seus medos de contaminação têm estado mais intensos nos últimos tempos. Embora não saiba ao certo o motivo para essa exacerbada ansiedade, admite que a sensação de tranquilidade na sua vida pode estar a contribuir para isso. “Quando estou tranquilo, por alguma razão na minha cabeça, isso é perigoso”, explica. Como resultado, tem intensificado rituais compulsivos, como lavar as mãos de forma excessiva e limpar objetos obsessivamente, o que acaba por aumentar a sua ansiedade e, em algumas situações, obrigar à toma de ansiolíticos.
Raminhos fala da luta contra os pensamentos obsessivos, referindo que, nesses momentos, sente uma mistura de frustração e autocomiseração. Contudo, compartilha o conselho que o seu psicólogo lhe dá: “Concentra-te no presente, não nos teus pensamentos ou na ruminação. Não entres em diálogo com a tua cabeça.” O humorista tem aprendido a lidar com esses momentos difíceis, tentando não alimentar os seus medos com constantes suposições e pensamentos negativos.
Em relação à gestão da ansiedade e da POC, Raminhos destaca a importância da terapia e da consciência dos seus sintomas, mas também da prática ativa de estratégias para melhorar. Entre estas, destaca a necessidade de se manter atento aos seus rituais compulsivos, praticar exercício físico, escrever, sair de casa e continuar a fazer aquilo que gosta. “O objetivo é viver!”, sublinha. O seu foco é claro: reduzir o tempo que passa preso a estados mentais negativos e concentrar-se no aqui e agora.
A sua partilha termina com uma mensagem de esperança e solidariedade, recordando aos seus seguidores que ninguém está sozinho nesta luta. “O que define os pensamentos é a importância que lhes damos. Sei que voltarei a lugares mentais e reais onde não quero estar, mas o meu objetivo é que isso aconteça cada vez menos. E vou conseguir!”, conclui Raminhos, reforçando a necessidade de se falar abertamente sobre saúde mental e de procurar ajuda quando necessário.
Gostou do Artigo ? |